Resumo:
António Mendes recorda como era o ofício do seu pai, ferreiro desde os anos 50 do século XX, altura em que a maior parte dos trabalhos consistia em construir carroças, engenhos para os poços e portões cravados (sem solda). Descreve e mostra com o antigo fole, a forja e engenhos de furar manuais, altura em que as próprias ferramentas e parafusos eram fabricados pelos ferreiros.
Descreve a evolução do ofício e o início da serralharia, o aparecimento da luz, a compra do aparelho de solda e a de uma rebarbadora. Hoje produz, acima de tudo, grades e portões. Mostra como realiza alguns dos pormenores das grades e um trabalho na forja (o arranjo de um pico de pedreiro).