Escritor, argumentista e realizador português, Possidónio Cachapa nasceu em Évora, na planície alentejana, onde passou a infância e o início da adolescência, antes de partir para os Açores e daí para outros lugares do mundo, presentes, frequentemente, na sua obra.
• Nylon da Minha Aldeia (novela) 1997
• Materna Doçura (romance) 1998
• Viagem ao Coração dos Pássaros (romance) 1999, Assírio &Alvim/ versão revista, ed. Marcador, 2015
• Shalom (teatro) 2001
• O Mar por Cima (romance) 2002
• Segura-te ao Meu Peito em Chamas (contos) 2004
• O Meu Querido Titanic (crónicas) 2005
• Rio da Glória (2007)
• Quero Ir à Praia (livro infantil) (2007)
• O Mundo Branco do Rapaz Coelho (romance) 2009
É um dos autores mais aclamados da literatura portuguesa. A sua obra está traduzida em vários países, sendo objeto de teses universitárias internacionais e de adaptações a vários géneros artísticos.
É um dos autores mais aclamados da literatura portuguesa. A sua obra está traduzida em vários países, sendo objeto de teses universitárias internacionais e de adaptações a vários géneros artísticos.
Em 2016 publicou “Eu sou a árvore”, um romance que exalta a relação do Homem com a Natureza, em que o realismo mágico nos surpreende no desenvolvimento da história. Como nos seus outros romances, a poesia está presente na sua prosa e as personagens são profundas e reais, tocam-nos e continuam connosco depois do livro fechado. Diria que este é um bom livro porque me “agarrou” do princípio ao fim, o universo que o autor criou é tão fascinante que nos prende dentro dele, nem sempre de uma forma confortável; momentos houve em que tive que abandonar a história, tão fortes foram as emoções que despertaram em mim as situações e as personagens.
Samuel, o protagonista, é um homem forte. Um chefe de família, seguro de si e do que importa na sua vida. A sua pacata vida no campo é, contudo, abalada por um acontecimento que mudará completamente a sua vida e a dos que o rodeiam. E o cansaço e o desespero passam a tomar conta de um homem aparentemente inabalável.