A Rapariga Que Roubava Livros, de Markus Zusak
Celebrou-se no passado dia 27 de janeiro o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Esta data tem dois objetivos: em primeiro lugar, presta homenagem à memória das vítimas do Holocausto e, em segundo lugar, relembra a necessidade de combater o antissemitismo, o racismo e quaisquer outras formas de intolerância que possam levar à violência.
Na nossa biblioteca, para celebrar a data colocaram-se em destaque os vários livros sobre o tema dos quais destacamos A Rapariga Que Roubava Livros, de Markus Zusak que, depois do Diário de Anne Frank, é um dos mais lidos.
Faz parte do Plano Nacional de Leitura e é recomendado para o 9º ano de escolaridade, mas também é muito lido por adultos.
A morte é a narradora da história de Liesel, uma menina de nove anos de idade, a viver durante a II Guerra nos arredores de Munique e que passou, pela primeira vez, aos olhos desta no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.
Fonte: www.wook.pt